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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

O ponto negro

Certo dia, um professor chegou à sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago. Todos se sentaram, aguardando assustados o teste que viria. O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era costume. Depois de todos receberem, pediu que virassem a folha. Para surpresa de todos, não havia qualquer pergunta ou texto; apenas um ponto negro, no meio da folha. O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte: 
- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão a ver. 
Todos os alunos, confusos, começaram então, a difícil e estranha tarefa. Terminado o tempo, o professor recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta. Todas, sem excepção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações pela sua presença no centro da folha. Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor começou então a explicar:
 - Este teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala escreveu sobre a folha em branco. Todos centralizaram as suas atenções no ponto negro. Assim acontece nas nossas vidas. Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas quase sempre nos centramos nos pontos negros. A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado. Temos motivos para comemorar sempre! A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro! O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a deceção com um amigo. Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam a nossa mente. Pensem nisto! Tirem os olhos dos pontos negros das vossas vidas.
 (Autor desconhecido)

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